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Petrobras não nega salários de até R$ 700 mil para indicados políticos

RIO - Executivos da Petrobras, nomeados por indicação política, tiveram aumento médio de 90% de 2003 a 2007, informou nesta quinta o "Correio Braziliense", dado contestado pela empresa. No período, a inflação foi de 28,16%, pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Dados da estatal enviados ao Ministério da Previdência e à Receita Federal, segundo a reportagem, dão conta de que os vencimentos (salários mais bônus) de cada diretor foram de R$ 710 mil em 2007 - R$ 60 mil mensais em média. O valor é mais do que o dobro do teto salarial do funcionalismo público: R$ 24.500.

A Petrobras negou, por e-mail, que o reajuste tenha sido de 90%, e afirmou que foi 55% no período mencionado; menor do que o reajuste dos salários dos empregados (62%).

Até 2007, nosso aumento era exatamente igual ao aumento dos trabalhadores. E a partir de 2008 estão congelados (os salários dos diretores)

A Petrobras informou que não divulga a remuneração individual da diretoria-executiva, só a remuneração global, "conforme exige a legislação". Segundo a empresa, "a maior remuneração de um dirigente (diretor) foi R$ 59.465,04, com base em dezembro de 2008".

Mais cedo, o presidente da empresa, José Sergio Gabrielli, negou a discrepância e alegou que os aumentos foram os mesmos dos demais funcionários:

- Até 2007, nosso aumento era exatamente igual ao aumento dos trabalhadores. E a partir de 2008 estão congelados (os salários dos diretores).

Segundo a Petrobras, a decisão de congelar os vencimentos dos diretores deverá permanecer até a assembléia-geral ordinária de 2010.

Diretor da empresa doou R$ 25 mil ao PT
De acordo com a reportagem do "Correio", os dados fornecidos pela empresa mostram que os vencimentos do diretor de Operações e Exploração da empresa, Guilherme de Oliveira Estrella, saltaram de R$ 368.711,36 em 2003 para R$ 701.764,79 em 2007. Funcionário de carreira, responsável pelo plano de investimentos da exploração do pré-sal, Estrella também recebeu ano passado R$ 153,3 mil da Petrus, fundo de pensão dos funcionários, e 13 salário de R$ 84.648,24. Indicado pelo PT para o cargo em 2003, em 2007 ele doou R$ 25.200 ao partido.

Os aumentos também beneficiaram Gabrielli e os diretores Almir Guilherme Barbassa, Paulo Roberto Costa, Maria das Graças Silva Foster, Jorge Luiz Zelada e Renato de Souza Duque. Eles receberam em 2007, segundo o "Correio", cerca de R$ 710 mil de salários e bônus.
Fonte (G1)

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